Oxosse - Qualidade Ibualamo
É velho e caçador. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que Ibualamo é o verdadeiro pai de Logunedé. Apaixonado por Oxún e vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se nas águas mais profunda em busca de seu amor. Sua vestimenta é azul celeste, como suas contas. Come com Omolú Azoani, usa um capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.
Ibualama é um Òrìxà caçador, pescador e um médico, por conta do seu grande conhecimento da floresta e da flora. Este Òrìxà, enquanto médico dominou, antes que Osányìn, o poder da botânica. Não é incomum para os sacerdotes de Erínlè carregarem um cajado (òsù) semelhante ao que carregam os sacerdotes de Osányìn e de Ifá devido a importância deles como curandeiros medicinais.
Sabe-se que ele conhece o poder curativo do Eja aro. Essa medicina nasce em Òkànràn Òfún. O peixe seco (eja aro) é conhecido em Nupeland e isso é revelado pelo caminho de Òkànrànsodè descrito abaixo e na conexão entre Erínlè e o exilado rei da Nupeland.
Ibualama é um Orixá proveniente de Efan(Ijexá).
Numa guerra entre Efan e Ketu, Efan foi derrotada e Ibualama foi levado à Ketu passando a ser cultuado por seus moradores,ao lado de Oxossi .
Ibualama significa "água profunda".
Ele é o Pai de Logun-Odé cuja mãe é Oxum Apara ,portanto toda a Família é oriunda de Efan.
Ibualamo é um orixá da familia dos Odé e seu culto esta ligado a Obaluaiye e Oxalá. Segura na mão duas Ibilalá,e traz Ofá e Ogue pendurados como simbolos de caça. No Brasil seu culto acontece em Dezembro, e é separado do culto de Oxossi que é realizado no dia de Corpus Christi.
Usa muitos búzios e palha da costa em suas indumentárias. Seus animais sagrados incluem o porco e todos os animais ligados á caça e pesca. Prata é o seu metal preferido.
Otim
Embora no Rio Grande do Sul se cultue Otim como feminina, ela participa em conjunto em toda a obrigação de Odé. Seu dia da semana é segunda feira, sua conta é 7 e sua cor é azulão, azul e branco. Sua saudação é: Okê - okebamo - okebambo.
No Batuque, Otim é cultuado junto com Odé. São os protetores das matas e dos animais silvestres e selvagens. Os filhos de Otim são quase inexistentes, pois na Mitologia, Otim não teve filhos na terra, dando assim as cabeças dos filhos para Odé. Com o passar dos tempos já se nota a existência de filhos de Otim, caso raro e absurdo para muitos.

OXUM APARA
O ser
babalawo o Pai dos mistério de ifa.
Os babalawos participam de quase todas as cerimônias da comunidade, desde o nascimento até a morte; ele é o pai amigo, irmão, conselheiro, ele é quem sabe o destino de cada um, ele é o conhecedor de todos os mistérios dos orisas e ancestrais da vida e da morte .
E le é o curandeiro, o médico, o farmacéutico e é ele quem determina os reis através da vontade de Olodumare e por intermédio de Orunmila.
O babalawo é quele com que você pode contar quando não tiver mais ninguém para ampará-lom, na casa do babalawo nunca vai lhe faltar comida ou bebida porque um das grandes compromissos que ele tem com Orunmila é respeitar e amparar nossos semelhantes, dando-lhes amor e compreesão com humildade e bom caráter.
Um babalawo não é iniciado por escolha e sim pelo destino traçado por Olodumare e confirmado através do Ifá na terra.
O Ifá nos ensina em seus versos não discutirmos e nem obrigamos ninguem a aceitar as nossas palavras ; a fé de que algum dia irão nos entender e se arrepender de seus atos. Ser babalawo é ser sábio, mais não um sábio de instrução ou simplismente escoltática, mais é um sábio de instrução da vida pelo amor e carinho e compreenção. Ser babalawo é ter sempre a mão estendida , com os olhos fechados.
O ser Babalawo, palavras do mestre (OLUWO ASIWAJU AJANAKU ORIJA JU OOGUN LO - Centro Cultural e Espiritual Africano -Nigeria
Magias Chamamos de magia todos os encantamentos preparados, objetos e oferendas com finalidade específica, ou seja, toda forma de ultilização do conhecimento espiritual na vida prática ; A Magia pode ser usada para o amor. saúde, proteção e sucesso profissional.
Para o Amor Ape- iferan- Para atrair um novo amor Afunje iferan-
Para mater o fogo aceso Adodu iferan- Para melhorar o desempenho sexual Ape oni fitila- Para trazer quem esta afastado E muitas outras
Para proteção. Owo-lhe- para evitar roubo em sua residencia Isora-
Para combater ou afastar inimigos Ajeta- ya-gbe- Para fechar o corpo Owo Fun Oko- Para evitar furto de veiculo Madarikan- Para evitar a entrada de malefícios por cortes na cabeça Alebidanu-
Para eliminar má sorte
Sucesso Profíssional Arise gba- Para conseguir emprego. Aworo-
Para atrair clientes Isegun nile ejo- Para obter sucesso na justiça Igbega nile isé- Para ser promovido na empresa Awure-
Para obter sucesso nas vendas Isegun- Para obter vitória na vida.
CENTRO
DE ORIENTAÇÃO AFRO-BRASILEIRA E CULTO AOS ORIXAS.
Endereço
: Rua Engenho de Minas Nº.71 - Bairro Engenho Nogueira - Cep: 3132058 – Cidade:
Belo Horizonte – Estado: Minas Gerais – Pais: Brasil – E-mail - Skype: empresa_uncr_arnaldo.com –
E-mail: ibualama.aguiarfilho@gmail.com
- Telefone:55+31+34187159 – Vivo-Cel: 55+31+99290675 -
55+3186362863 Oi – Contato:
Baba Ibualamo Arnaldo – maps; - http://goo.gl/maps/l1fwS
ATABAQUES AFRICANOS - NIGERIANO YURUBA KETU

Os Orixás são elementos da natureza, cada
orixá representa uma força da natureza.
Sendo assim, quando dizemos que
adoramos deuses, nós nos referimos a estarmos adorando as forças da natureza,
forças essas pertencentes a criação do grande pai. Pai esse conhecido por nós
como "Ólorun"ou Olodumaré (Deus supremo).
No Brasil, erroneamente, diz-se que Oxalá é o pai maior. Na verdade, Oxalá é um dos mais velhos, Orixá Fun Fun* (Nota: quando nos referirmos a Ifá/Iyami, a fim de não criar confusões, pedimos que visitem o nosso portal Matriz Afro para ter esclarecimentos mais abrangente e técnicos sobre a senhoridade e Cronologia) Orisála por ser sincretizado no Brasil com Jesus Cristo, é cultuado como "Orisá maior", no Brasil o mais respeitado e o mais velho entre os Orixás.
A grande maioria das nações africanas anterior a era cristã, conheciam a
existência de Ólorun como grande criador, ser fundamental.
Acreditamos que nosso Deus "é o todo". E o todo é a natureza e
seus integrantes (animais, vegetais, homens, planetas, etc.);
Nota: Olorun está acima da vaidade pessoal
e de religiões que buscam sempre monopolizar o seu poder.
Nosso Deus jamais pune seus filhos tão pouco os condena a fogueira eterna,
também, nunca os entregou ao seu maior inimigo (Satanás) após cometer erros
divinos chamado de pecados eternos, nosso Deus não destrói países e não
aniquila civilizações de filhos amados por ciúmes quando não adorado, amado ou
seguido...
Como pai, jamais deixaria de perdoar meus filhos, tão pouco, condenaria-os ao extermínio por erros que cometem ou possam cometer.
Como pai, jamais deixaria de perdoar meus filhos, tão pouco, condenaria-os ao extermínio por erros que cometem ou possam cometer.
O verdadeiro pai perdoa, ensina, ama e
protege seus filhos.
Portanto, nosso Deus é um pai mais perfeito que qualquer outro pai... Tão perfeito e superior que que não conseguimos associar-lo a imagens, planetas, Orixás, pessoas, etc. Nosso Deus é Universal, é um "todo" inimaginável em forma,sexo, mas, sentido em energia e fé. Pois tudo a ele pertence e tudo dele nasce.
Como já havíamos comentado, nosso panteão nada mais é que a junção das energias de todo os elementos da natureza, cada elemento e força da natureza é por nós representado por um "Orixá", um antepassado divinizado, e cada energia se revela em caminhos através de "Odús", estes interpretados por nossos sacerdotes que são iniciados em IFÄ e por anosm preparados para a intepretação, com fundamentos filosóficos e espirituais.
Portanto, nosso Deus é um pai mais perfeito que qualquer outro pai... Tão perfeito e superior que que não conseguimos associar-lo a imagens, planetas, Orixás, pessoas, etc. Nosso Deus é Universal, é um "todo" inimaginável em forma,sexo, mas, sentido em energia e fé. Pois tudo a ele pertence e tudo dele nasce.
Como já havíamos comentado, nosso panteão nada mais é que a junção das energias de todo os elementos da natureza, cada elemento e força da natureza é por nós representado por um "Orixá", um antepassado divinizado, e cada energia se revela em caminhos através de "Odús", estes interpretados por nossos sacerdotes que são iniciados em IFÄ e por anosm preparados para a intepretação, com fundamentos filosóficos e espirituais.
Orisá não se limita ao Africano
porém, por ser a África o berço da civilização humana, de lá nasceram as mais
antigas energias, por muitas ramificações e associações como ZEUS(Grécia) a
XANGÔ(Sango): Áres Deus da Guerra (Ogun); etc... A perpetuação do culto aos
nossos Orixás se fazem presentes Hoje. Pois é a mais antiga e única religião
ancestral que ainda se permanece viva e fiel a origem em filosofia e culto com
muita aproximação ao seu berço cultural na Äfrica; que possui a mais
variada seguimentação de cultos associados e adaptados a culturas regionais de
diversos países, como no Brasil onde possúi na maioria de seus cultos a Orixá,
mesclagem com espiritismo, catolicismo, pajelança, catimbó etc. Ex: a Umbanda.
Outras, mantendo-se fiel às
origens, porém, buscando cada vez mais o resgate de conceitos e,
"ingredientes filosóficos e espirituais" junto a Babalaôs e Oluwos
africanos que vem ao Brasil e contribuem com a nossa cultura com ensinamentos
que pelos séculos, aqui foram mesclados ou naturalmente distorcidos. Não
podemos deixar de mencionar que muitos Babalaôs ficam espantados ao ver que
ainda se mantém viva, nestes países, nomes, rezas, Orisás que a muito na Äfrica
foram esquecidos e, mesmo com a modificação natural de cultuação pelas
adaptações regionais/culturais em relação ao seu culto original, a lembrança e
a perpetuação do nome e origem, ainda podem ser encontrados nestes cultos
descendentes.
É comum no Brasil associarmos
pessoas a influências de um ou dois Orixás específicos, dizendo-se
que a mesma rececebe esta energia e que isso justifica a maioria de sua
conduta e atos.
De certa forma, não é inverdade
esta associação, pois realmente Orisá exerce influência a quem está sobre o
designio da sua energia em seu caminho. Porém, não podemos dizer que a pessoa
que está sendo regida por determinado Orixá, que este mesmo seja FILHO
exclusivo, pertencente ao mesmo e, que por sua vez, seu destino esteja
ligado as vontades do Orisá. Nossas vontades são regidas por nossa consiência,
e nossa consciência alimentada por nosso ORI (Nosso Deus/Nosso EU) cujo as
nossas escolhas e atos estão intrisecamente ligados a nossa personalidade e
caráter, tais qualidades que Orisá algum têm o poder de modificar sem que nosso
Ori esteja em harmonia com o universo.
Exemplo: Os filhos de Ossain possuem mais energia voltada para as curas e
plantas do que os filhos de Ogun que possuem por sua vez, detém mais
energia voltado à armas,guerras, metais, ferramentas, etc.
"Em relação ao caráter e a harmonia de nossa consciência (Ori) com
o universo e com os nossos semelhantes, gosto de usar uma frase/exemplo que vem
a exemplificar bem esta correlação entre Ori e Orisá.
- Uma pessoa filha de Ogun, pode ter a influência do Deus da Guerra em
energia, portanto, são pessoas "inclinadas" a terem caráter
explosivo, serem desapegados e gostarem de lidar com armas e ferro (metais);
Nos aprofundando mais nesta analogia, por conseguinte, muitos policiais,
bandidos, lutadores, são pessoas que sofrem mais influência desta energia.
Eis a grande pergunta: - O que diferencia a pessoa ser Policial ou
Bandido, já que são influenciados pelo mesmo Orixá e podem até terem o mesmo
poder "em mãos de uma ARMA/METAL"?
Resposta: O Carárer, a harmonia com o semelhante, consigo, e com o
Universo... Enfim, "SEU ORI", seu "Deus pessoal" que lhe
dará a consciência e discernimento para fazer o certo e seguir o caminho do
bem... Mesmo que este venha a usar as mesmas armas dos que seguem o caminho da
desarmonia..." Obanisé
Em resumo, quase todos os Orixás tiveram uma curta passagem pelo nosso mundo,
sendo muitos ancestrais divinizados que após fatos heróicos ou
divinos, e por possuerem energia extrema, maior que a capacidade humana poderia
suportar, encantaram-se e/ou retornaram ao Orun (céu), deixando para nós
segredos e ensinamentos, encurtando a ligação do material ao espiritual.
Ligação essa que nós preservamos e usamos não só para nós, mas também para as
pessoas que nos procuram, mesmo sem ter ligações diretas com a religião. Essas
ligações são em sua grande maioria revelados por IFÁ, cujo veremos na parte
relacionado a Odús.
Em nossa religião, é fundamental a integração com a natureza, pois quanto maior
o contato com a natureza, maior será seu desenvolvimento, sua energia, seu asé
e portanto, maior será o cordão (elo) de ligação com seu Orixá aproximando mais
de Olorum (Deus criador/construtor de todo o universo).
Orixá significa também o caminho que
nos guia em determinados pontos de nossas vidas, caminhos revelados por Ifá
onde se faz necessário o devido culto para que os que dele necessitam, seguir e
equilibrar sua energia durante o tempo que permanecerá no aiye (terra).
Entre todos Orixás, salientamos o de
maior e incontestável importância que é ORI, seu Deus pessoal, sua identidade, sua consciência viva e
presente, que antes de tudo deve ser muito bem cuidada, alimentada e
equilibrada para que se possa ter a consciência e o o equilíbrio mental para
possuir ou ser conduzido na Energia pura de Orixá (Orisá).
Comidas e rituais são as elas específicas de cada Orixá, que para serem preparadas são submetidas a um verdadeiro ritual.
Esses alimentos depois de prontos são oferecidos aos Orixás acompanhados de rezas e cantigas, durante a festa ou no final, em grande parte são distribuídas para todos os presentes, são chamadas comida de axé pois acredita-se que o Orixá aceitou a oferenda e impregnou de axé as mesmas.
Eis então algumas das principais comidas:
Acarajé - é a comida ritual do Orixá Iansã. O acarajé é feito com feijão-frade, que deve ser partido num moinho em pedaços grandes e colocado de molho em água para soltar a casca, após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal. O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa estiver no ponto ela fica com a aparência de espuma, para fritar use uma panela funda com bastante azeite de dendê.
Ado - é uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído em moinho e temperado com azeite de dendê e mel, é oferecido principalmente ao Orixá Oxum.
Amalá - é comida ritual do Orixá Xangô. É feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce, pode ser feito de várias maneiras. É oferecido numa gamela forrada com massa de acaçá.
Axoxô – é comida ritual do Orixá Oxóssi, milho vermelho cozido refogado com cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê, enfeitado com fatias de coco sem casca.
Deburu - é a comida ritual do Orixá Obaluaiyê , é o milho de pipoca estourado numa panela com areia . Depois de peneirar a areia essa pipoca é colocada num alguidar ou tigela (de barro) e enfeitado com pedacinhos de coco.
Ekuru - é uma comida ritual de diversos Orixás, a massa é preparada da mesma forma que a massa do acarajé , feijão-frade sem casca triturado, envolta em folhas de bananeira como o acaçá e cozido no vapor.
Omolocum - comida ritual da Orixá Oxum , é feito com feijão-frade cozido, refogado com cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce. Enfeitado com camarões inteiros e ovos cozidos inteiros sem casca, normalmente são colocados 5 ovos ou 8 ovos, mas essa quantidade pode mudar de acordo com a obrigação do candomblé.
Abará - é um dos pratos da culinária baiana e como o acarajé também faz parte da comida ritual do candomblé . A preparação da massa é idêntica à do acarajé. Quando comida ritual, coloca-se um pouco de pó de camarão e quando da culinária baiana coloca-se camarões secos previamente escaldados para tirar o sal, que pode ser moído junto com o feijão e depois colocar alguns inteiros. Essa massa deve ser envolvida em pequenos pedaços de folha de bananeira semelhante ao processo usado para fazer o acaçá e deve ser cozido no vapor em banho-maria; é servido na própria folha.
Acaçá - é uma comida ritual do candomblé e da culinária baiana . Feito com milho branco ou milho vermelho, que após ficar de molho em água de um dia para o outro, deve ser moído num moinho formando uma massa que deverá ser cozida numa panela com água, sem parar de mexer, até ficar no ponto. O ponto de cozedura pode ser visto quando a massa não dissolve se pingada num copo com água. Ainda quente essa massa deve ser embrulhada em pequenas porções, em folha de bananeira previamente limpa, passada no fogo e cortada em tamanho igual para que todos fiquem do mesmo tamanho. Coloca-se a folha na palma da mão esquerda e coloca-se a massa, com o dedo polegar dobra-se a primeira ponta da folha sobre a massa, dobra-se a outra ponta cruzando por cima e virando para baixo, faz o mesmo do outro lado. O formato que vai ficar é de uma pirâmide rectangular.
Caruru - É uma comida ritual do candomblé e da culinária baiana. É preparado com quiabo cortado em quatro de comprido e depois em rodelas, cebola ralada ou batida no processador, pó de camarão, sal, azeite de dendê, castanha-de-caju torrada e moída, amendoim torrado sem casca e moído. Preparação: Numa panela coloque azeite de dendê, a cebola e o sal, refogue um pouco, em seguida coloque o quiabo cortado, colocar um pouco de água e deixar cozinhar, quando estiver cozido colocar aos poucos a castanha e o amendoim acrescentando um pouco mais de dendê, depois de pronto é colocado numa gamela.
Efó - é uma comida ritual e da culinária baiana , pode ser feita com a folha chamada língua de vaca ou com folha de mostarda. Preparação: Meio quilo de camarão seco, descascado. Pimenta-malagueta
Tendo como contexto principal a terra e os seus frutos, os Iorubás basicamente subsistiam pela colheita do inhame (isu), milho (àgbado), feijão (ewa), quiabo (ilá) e mandioca (paki). São estes os elementos principais que encontramos até hoje nas comidas que são confeccionadas para os Orixás no Candomblé.
A comida é assim claramente também mais uma tradição que foi trazida de África pelos escravos e que foi mantida no culto do Candomblé.
A preocupação com o comer é uma constante na vida do ser humano, transformando-se, quase sempre, na sua ocupação principal. A sorte, a ajuda, os pedidos para uma boa colheita, boa caça, um bom trabalho, etc. fizeram também sempre parte das preocupações, e como forma de agradar aos Orixás a comida era “partilhada”, no sentido em que os Orixás também comiam do mesmo tipo de comidas, e desta integração surge a força, a base para os pedidos, para agradecimentos - as comidas dos Orixás - ONGE BILE – as chamadas comidas secas.
São estas as comidas que são hoje em dia dadas em oferenda aos Orixás, fazendo parte de maioria dos rituais nos quais se invoca a sua presença, a sua participação ou ajuda. Desde os simples Ebós e Oferendas até aos mais complexos rituais de Iniciação, a comida é sempre uma parte muito importante.
Os ingredientes que a compõem, a forma como é confeccionada, tudo tem o seu preceito próprio, e assim, uma determinada comida, que contém determinados elementos energéticos, é apropriada para este ou para aquele Orixá especificamente.
Entenda-se que o Orixá não come “fisicamente” mas alimenta –se Fluiticamente.
Isso sim, da energia e da vibração da comida que lhe é oferendada, porque esta integra determinados elementos que se coadunam com a sua própria energia, com o seu campo vibratório e características naturais. Abaixo encontra alguns exemplos das comidas que são oferendadas e também a forma cuidada como são apresentadas nas entregas.
AJEUM OFERENDA PARA Á COMEMORAÇÃO A OGUM.
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